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Menopausa Precoce

Menopausa Precoce e Insuficiência Ovariana Prematura: a importância da investigação pelas mulheres que têm histórico familiar

Menopausa Precoce e Insuficiência Ovariana Prematura
Elas têm risco aumentado de também desenvolver essas condições, que são irreversíveis e afetam a saúde e a fertilidade, e, por isso, devem buscar avaliação e aconselhamento médico

A perda, ou o comprometimento, da função ovariana quando ocorre antes dos 40 anos de idade é definida como Insuficiência Ovariana Prematura (IOP), e quando ocorre entre 40 e 45 anos é definida como Menopausa Precoce. A IOP afeta de 1% até 3,5% das mulheres em todo mundo, segundo estudos mais recentes, enquanto a menopausa precoce acomete cerca de 5% delas. No entanto, os sintomas e os efeitos sobre a saúde da mulher são semelhantes.

“A ausência de menstruação na mulher é consequência da perda da função ovariana, o que se traduz, na prática, em alterações hormonais que resultam na antecipação dos sintomas do climatério e na infertilidade”, explica Dra. Elis Nogueira.

Os sintomas mais comuns desses quadros incluem

• Irregularidade ou ausência menstrual

• Ondas de calor (fogachos)

• Alterações de humor e dificuldade para dormir

• Ressecamento vaginal e diminuição da libido

• Fadiga e baixa energia

A ginecologista e obstetra Dra. Elis Nogueira alerta que a menopausa, quando ocorre precocemente, está associada a riscos importantes à saúde feminina, incluindo 7x maior risco de osteoporose, e 5x maior risco de doenças cardiovasculares, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

“O diagnóstico precoce dessas duas condições é importantíssimo, pois a mulher conviverá por mais tempo com os riscos à sua saúde trazidos pela menopausa antecipada. O acompanhamento médico especializado é essencial para reduzir sintomas, prevenir complicações e preservar a qualidade de vida”, afirma.

Impacto na fertilidade

Um dos principais impactos da antecipação da menopausa está na fertilidade. Ambas condições provocam redução da reserva ovariana, dificultando a concepção natural. No caso da IOP, essa redução pode ter evolução longa e variável, com ovulação em 50% dos casos e gravidez em até 5% a 10%, segundo a Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia; as demais necessitam recorrer às técnicas de reprodução assistida, como fertilização in vitro ou doação de óvulos.

“Quanto antes percebido o risco, investigadas e diagnosticadas quaisquer dessas condições, maiores as chances de uma gravidez natural através do acompanhamento especializado para o planejamento familiar, da reprodução assistida, ou da preservação da fertilidade através do congelamento de óvulos”, reforça a Dra. Elis.

Tratamentos e cuidados

Para o tratamento, antes e após a menopausa, adota-se opções terapêuticas que incluem reposição hormonal personalizada, suplementação nutricional, mudanças no estilo de vida, acompanhamento psicológico e suporte multidisciplinar. “É possível viver com saúde e bem-estar, desde que a mulher tenha acesso a informação, diagnóstico e tratamento adequados”, finaliza a especialista.

Sobre a Dra. Elis Nogueira

Ginecologista e obstetra, com título de Especialista pela FEBRASGO e certificação internacional em Advanced Life Support in Obstetrics. Membro da SOGESP e FEBRASGO, atua nos hospitais e maternidades São Luiz Star, Albert Einstein, Santa Joana e Pro Matre, além dos hospitais Vila Nova Star, Sírio-Libanês e Santa Catarina.

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