Burnout ou Burn-on?
Quando o corpo não desliga nem nas férias e o coração sente
Férias, para muitos, são sinônimo de descanso. Mas nem todo desligamento é real. Um número crescente de pessoas vive o que especialistas têm chamado de “burn-on”: uma exaustão silenciosa, que não explode como o burnout clássico, mas se estende de forma crônica, mesmo nos momentos que deveriam ser de pausa — como as férias de julho. E os efeitos não se restringem ao campo emocional: o coração também sente.
Ao contrário do burnout, o burn-on não paralisa o indivíduo. Ele continua funcionando — em modo automático. A mente segue acelerada, a ansiedade não dá trégua, o sono não recupera, e a ideia de “desconectar” vira apenas mais uma meta a ser cumprida. “É como estar em um estado constante de alerta”, explica a cardiologista Fernanda Weiler, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e especialista em Medicina do Estilo de Vida. “Mesmo em férias, esse corpo não relaxa de verdade. E o estresse crônico começa a cobrar seu preço.”
Estudos recentes reforçam essa conexão perigosa. Um artigo publicado na Lancet Public Health apontou que o estresse contínuo, mesmo em níveis subclínicos, pode elevar em até 20% o risco de infarto. Já o European Heart Journal destacou que a exposição prolongada ao estresse pode comprometer o equilíbrio autonômico do coração, afetando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a inflamação sistêmica. “No inverno, quando o metabolismo naturalmente desacelera e o ritmo social diminui, esse risco pode passar despercebido — o que o torna ainda mais perigoso”, alerta Fernanda.
A médica ressalta que o coração é sensível ao que não é dito. “Muitas pessoas acham que estão descansando só porque estão longe do trabalho. Mas seguem hiperconectadas, com excesso de estímulos, responsabilidades emocionais e uma carga mental que não dá trégua”, afirma.
Para driblar o burn-on e proteger o coração, Fernanda recomenda pequenas pausas reais: momentos de silêncio, sono de qualidade, atividade física prazerosa, conexão com a natureza e com pessoas queridas. “Férias são oportunidade de se reconectar com aquilo que recarrega — e não apenas de fugir da rotina.” #Burnon #BurnoutDigital #SaúdeMental #VidaDeBlogger #BemEstarCriativo #CriadorDeConteúdo #BloggersUnidos #CuidadoEmocional #AutocuidadoDigital #BloggersBrasil
Dra Fernanda Weiler é formada em medicina pela Universidade de Brasília (UNB) com residência em cardiologia pela mesma Universidade. É membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e certificada internacionalmente em Medicina do Estilo de Vida. Entre 2014 e 2015 foi professora da UNB, mesma Universidade em que se formou.
Sua extensão em Medicina do Estilo de Vida, feita na Harvard Medical School (EUA) fez com que Dra Fernanda passasse a olhar a saúde cardíaca como resultado também (e principalmente) das escolhas de vida de cada pessoa. Defensora da atividade física e da promoção dos bons hábitos, dedica parte de sua carreira a incentivar seus pacientes e seguidores das redes sociais a adotarem melhores hábitos no que tange aos seis pilares da Medicina do Estilo de Vida.
Dra Fernanda é também co-fundadora do grupo “Mais uma D.O.S.E (dopamina, ocitocina, serotonina, endorfina)”, que visa a melhora na qualidade de vida através da Medicina do Estilo de Vida.
Informações à imprensa:Prima Donna - Comunicação e Empreendedorismo
Tatiana Fanti
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