Polêmica e Preconceito
Olá meninos e meninas, tudo bem com vocês?
Tem polêmica pra todo lado nas redes sociais, um dia é porque as cores não combinam, no outro porque é dia, em outro porque é noite, ou porque pessoas são pobres ou porque pessoas são ricas demais, ou porque são diferentes, ou porque são iguais, porque são brancos ou porque são pretos ou amarelos, porque são homens ou porque são mulheres, porque são jovens demais ou porque já passaram da idade, porque um pertence a uma religião e o outro a outra. Resumindo, parece que ninguém nunca está feliz com nada, e nada parece ser o suficiente, ninguém se entende.
E assim seguem as desavenças nas redes sociais, pessoas se ofendendo, desmanchando amizades e o preconceito continua a toda. Então como decidi não entrar na onda da polêmica, mesmo porque não sou juiz de nada pra julgar os outros, fui procurar algo bom pra ler, e gostei tanto que trouxe para o blog.
Combatendo o preconceito
Quando Gandhi trabalhava pela independência da Índia, empenhou-se também em combater uma questão interna: o preconceito de castas.
Tradição milenar que divide a sociedade indiana em religiosos, guerreiros, agricultores, comerciantes e servos, as castas até hoje persistem.
Na base da pirâmide social, uma categoria desprezada: os párias.
Sem casta, os párias são considerados impuros e acredita-se que quem os toca fica impuro também. Por isso são chamados intocáveis.
Mas Gandhi, ao estudar profundamente os ensinos de Krishna, aprendeu que Deus não faz diferença entre Seus filhos.
Ele compreendeu que o sistema de castas havia sido modificado pelos homens, que o usaram para fins de dominação política e social.
E foi assim que Gandhi passou a combater o preconceito contra os párias, que ele chamava harijans, palavra que significa filhos de Deus.
Estava certo Gandhi. Somos todos filhos de Deus. Os preconceitos que carregamos são parte de um contexto social e cultural que devemos combater.
À medida que a Humanidade progride, os preconceitos vão perdendo espaço.
A ciência vai demonstrando que certas teorias não têm validade e aos poucos vamos expurgando práticas vergonhosas.
Vejamos, por exemplo, o preconceito racial. Ele é decorrente de uma visão que data da época da colonização.
Os europeus se achavam superiores aos povos indígenas ou africanos. É uma tese absurda que o tempo se encarregou de derrubar.
Sim, pois quando se ofereceu oportunidade, negros e índios mostraram tanta capacidade intelecto-moral quanto os demais.
Nunca é demais lembrar que – mesmo na época do mais rigoroso preconceito racial no Brasil – houve quem triunfasse.
É o caso do maior escritor brasileiro de todos os tempos: Machado de Assis.
Filho de uma ex-escrava, que trabalhava como lavadeira, ele trabalhava durante o dia e estudava à noite, sob a luz de um lampião.
Demonstrou que o talento e o esforço vencem o preconceito, por mais forte que seja.
Hoje, por mais que se combata o preconceito, muitas vezes ele ainda aparece inesperadamente.
É porque estava apenas oculto, escondido sob o verniz social.
É assim na questão dos homossexuais. Os preconceitos contra eles se manifestam de forma agressiva.
Eles são ridicularizados, alvo de piadas e até de violência. Muitos são espancados e assassinados.
E tem mais: hansenianos, tuberculosos, ex-presidiários, aidéticos, etc.
Será que numa sociedade em que os homens cumprissem as leis de Deus isso ocorreria?
Será que já conseguimos ver todos os demais seres humanos como irmãos que também amam, sofrem e querem ser felizes?
Lembre-se do exemplo notável de Jesus, que tinha como filhos prediletos os desprezados pela sociedade.
O Mestre reergueu a adúltera e a mulher prostituída. Elogiou publicanos.
Não teve medo de hospedar-se na casa de homens de má fama e elegeu como discípulo um coletor de impostos que era mal visto.
Por outro lado, advertiu severamente os orgulhosos e os que se achavam melhores que os demais.
Repreendeu os religiosos sem compaixão e tomou a defesa dos mais frágeis.
Se Jesus – o Ser mais perfeito que já habitou a Terra – agiu assim, por que não imitá-Lo?
Redação do Momento Espírita
Abraços e carinhos, até a próxima ...Beijos, My!
Świetny wpis. :-)
ResponderExcluirPozdrawiam!
To aqui te aplaudindo pelo texto maravilhoso e importante. Ta ridiculo o tal do preconceito. Nao importa de onde e que tipo. Todos sao feios e tristes. Ontem mesmo estava vendo televisao, e estava falando sobre o preconceito nas redes sociais. Ufff... Estamos no ano de 2015 toda a minha vida e ainda existe o PRECONCEITO.
ResponderExcluirBelissimo post.
Bjos!
Minda, amei o seu post!
ResponderExcluirGostei especialmente da correlação feita entre a escravatura e o que estamos vivendo no momento.
Fico imaginando quantas pessoas naquele tempo também não eram aferroadamente contra a libertação dos escravos, inclusive com inúmeras alegações (talvez até usando a bíblia para fins de argumentação).
Muito triste ver como a mente humana é pequena ao ponto de "todos" quererem que tudo seja exatamente igual.
Beijos, linda!!
Interessante :)
ResponderExcluirhttp://trapeziovermelho.blogspot.pt
Você tem razão, Mi.
ResponderExcluirEu pouco entro nas redes e...vejo cada coisa...cada comentário...
A intolerância pelo diferente, afeta a muitos...e nem se dão conta.
Temos exemplos profundamente humanos de convívio e amor, porém....
Como é difícil a evolução!!
beijinhos, tenha um dia bem bonito!
Lígia e =^.^=